terça-feira, 17 de abril de 2012

Os sons e os espíritos.


Os encontros agora, longe dos parque e dos animais que paravam pra ouvir as histórias, acontecem num outro espaço bastante acolhedor, a biblioteca Monteiro Lobato. Lá tem até um pedaço da costela de Monteiro Lobato! Seus sapatos, sua cadeira favorita, sobretudos, escrivaninhas, canetas, etc. Lá o espaço é permeado pela sensibilidade dos que por lá passam e dos que por lá já passaram e claro dos que ainda estão por vir. Isso me dá a sensação de estar sempre observada. A porta se abre sozinha - Pode entrar, povoe esse espaço com a gente. Entra alguém, mas de corpo que eu não tenho ideia de como seja.

Acho que Iamululu tem muita responsabilidade nisso tudo. Que som evoca aquele espírito? Ora é o batuque, ora a voz, ora a gaita, ora o apito, ora a flauta, ora o roi-roi, ora o silêncio por ainda não ter conseguido evocar aquele outro espírito. É necessário sutileza e sinceridade para evocá-los com os sons...



Ana Carolina.


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